Do Grupo Biguá ao Projeto IPH, 10 anos de história...
O Grupo Biguá de Educação Ambiental foi criado em março de
2003, por iniciativa de alunos e professores dos cursos da área da saúde (atual
Escola da Saúde) da Universidade
Municipal de São Caetano do Sul -
USCS, o então Instituto Municipal de Ensino Superior – IMES.
A constituição do Grupo Biguá se deu por uma demanda do
Programa Mãos à Obra pelo Tietê. O Programa foi em 2002, quando a Fundação SOS
MATA ATLÂNTICA assinou um convênio com a SABESP (Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo ) para desenvolver o Programa de Educação Ambiental e
Mobilização Social que integrou a segunda fase do Projeto Tietê, desenvolvido
pela própria SABESP, com o objetivo de reduzir a carga poluidora do Rio Tietê.
O Programa criou a possibilidade de promover o engajamento dos cidadãos e o
monitoramento permanente do Projeto de Despoluição e qualidade ambiental das sub-bacias
hidrográficas do Rio Tietê, por meio da atualização e adaptação da metodologia
do Projeto Observando o Tietê. O Programa Mãos à Obra pelo Tietê articulou,
formou, capacitou e ainda mantém aproximadamente 300 grupos de monitoramento na
Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, que atuam para que a recuperação da qualidade
ambiental das bacias hidrográficas se consolide em ações de cidadania. (mais
informações sobre o Programa Mãos à Obra pelo Tietê visite o site: www.rededasaguas.org.br).
Desta maneira o Grupo Biguá de Educação Ambiental
constituiu-se como um dos 300 grupos de monitoramento do Programa Mãos à Obra
pelo Tietê.
O Objetivo inicial do Grupo Biguá era apenas realizar o
monitoramento da qualidade da água do Rio (Córrego) dos Meninos, em sua foz,
como proposta inovadora do processo de educação ambiental e mobilização social
para a questão da problemática do esgoto e da qualidade da água que é lançada
no Rio Tietê.
Para que este monitoramento ocorra são realizadas coletas e analises mensais das águas deste ponto do Rio dos Meninos e os
parâmetros analisados são físico-químicos e microbiológicos. As analises são feitas com
um kit fornecido pelo Programa Mãos à Obra pelo Tietê.
O Grupo Biguá era formado
apenas por discentes dos cursos da saúde da USCS, dirigido pela Profª.
Marta Angela Marcondes e coordenado pela Bióloga Fernanda Amate (atualmente fazendo parte do programa de
professor voluntário da USCS).
Com a possibilidade de agregar pessoas, ideias e ações, além
do monitoramento que é feito desde 2003, o Grupo Biguá realizou uma série de
atividades de mobilização social, descritas abaixo:
Mutirão de Conscientização
Júri Popular
Reviva o Tietê
Ciclo de Seminários para discussão da lei especifica da Billings
Rio Grande da Serra
Ribeirão Pires
Mauá
Santo André
São Bernardo do Campo
Diadema
São Caetano do Sul
Manifestação contra a reversão do rio pinheiros para a represa Billings
Encontro Estadual de Educação Ambiental
Continua... Aguardem!